Guia teórico de um alfabetizador

No inicio do livro a autora trás cinco momentos em que a intervenção do professor, durante a alfabetização, é de fundamental importância, pois são marcadores do desenvolvimento das impressões perceptivas de leitura e escrita da criança.
O primeiro momento questiona o que representam aqueles risquinhos pretos em uma página em branco. Segundo Para que uma pessoa possa aprender a ler e a escrever, ela precisa primeiramente entender que a fala pode ser simbolizada até mesmo por alguns risquinhos pretos em uma página em branco. Assim sendo, para que a fala seja relacionada a tais rabiscos, torna-se necessário compreender que a ideia de símbolo é difícil.
No segundo momento o aluno deve ter a capacidade de notar as diferenças entre a qualquer letra e que cada símbolo corresponde ao som da fala. Essas representações apresentam grande semelhança em sua forma.
No terceiro momento acontece a conscientização da percepção auditiva, que é considerado um problema. Além das dificuldades do segundo momento com as distinções entre símbolos, agora se descobre que os mesmos possuem sons distintos que em diversas oportunidades eles podem se confundir.
No quarto momento encontrei a dificuldade em captar o conceito de palavra. Usamos palavras de uso diário da criança ou palavras desconhecidas pelas crianças? E então a autora ajuda a entender que a escrita representa o sentido.
No quinto momento nosso problema é reconhecer as sentenças e ter a compreensão espacial da página em nosso sistema de escrita.
Eu gravei bem esses momentos pois durante a apresentação do grupo fui grifando no Xerox do livro. E são problemas que encontraremos durante a alfabetização.
Esse livro me chamou muito atenção, pois ele parece um manual de instruções, trazendo uma espécie de passo a passo do professor.
A teoria do casamento monogâmico entre sons e letras: quando o aluno compreende que na escrita cada letra corresponde a um som e um processo que pode ser considerado o mais simples na