guerra das coreias
Na porção setentrional, formou-se a República Democrática da Coreia do Norte, de orientação socialista e influenciada pelos ditames do regime socialista soviético. Na região sul, a orientação capitalista prevaleceu com a formação da República da Coreia do Sul. Divididos por uma linha situada no Paralelo 38º, esses dois países logo entraram em conflito, objetivando restabelecer a hegemonia dos territórios sob o comando de um único governo.
A primeira ação nesse sentido foi tomada pelos norte-coreanos, que inspirados pela vitória da revolução comunista de Mao Tsé-tung, resolveram tentar experiência semelhante em território coreano. Logo depois da primeira ofensiva militar que deu início ao conflito, as principais nações do mundo se reuniram em torno da Organização das Nações Unidas para discutir essa questão. O bloco capitalista, aproveitando a ausência soviética, não reconheceu a legitimidade deste conflito.
Os Estados Unidos, maiores interessados em dar fim ao conflito, enviaram um conjunto de tropas lideradas pelo general MacArthur. O propósito inicial da ofensiva norte-americana era expulsar os norte-coreanos e, logo em seguida, conquistar o restante da Coreia passando pelas fronteiras do território chinês. Inconformados com as pretensões norte-americanas, os chineses resolveram participar do conflito quando, em novembro de 1950, enviou tropas de apoio aos norte-coreanos.
A entrada dos chineses na guerra fez com que os esforços militares norte-americanos fossem intensificados. Ao longo de mais dois anos, o conflito chegou a um