Guerra da líbia
Antes da Líbia, a onda de protestos em países no Oriente Médio e norte da África, inspirados no levante que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, provocou a renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, que estava havia 30 anos no poder.
Os protestos se espalharam, em diferentes graus, também por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Síria, Arábia Saudita, Bahrein, Marrocos, Sudão e Omã.
No caso da Líbia, os protestos iniciaram no leste do país, onde a popularidade do ditador é historicamente mais baixa.
As cidades de Benghazi, segunda maior do país e epicentro dos protestos, Tobruk e Derna, foram tomadas por oposicionistas. Mas cidades mais próximas à capital Trípoli, como Minsratah e Zawiya também ficaram sob controle dos rebeldes. O comando ficou na mão de "conselhos populares" que foram se formando ao longo dos dias e depois se uniram em torno do Conselho Popular Líbio, com sede em Benghazi, no leste, foco dos protestos.
A dura repressão às manifestações provocou milhares de mortes, e a situação evoluiu praticamente para uma guerra civil.
Diversos países, liderados pelos EUA, começaram a protestar e a exigir a saída imediata de Kadhafi.
A ONU e organizações de direitos humanos relataram abusos deliberados das forças de segrurança nos ataques a civis.
Em pronunciamentos transmitidos pela TV estatal líbia, Kadhafi disse que só deixará o país morto, “como um mártir”.
Além disso, afirmou que os manifestantes antigoverno estão à serviço do líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama bin Laden, que estariam tomando drogas alucinógenas e sendo manipulados. Bin Laden acabaria morto em uma ação americana em 2 de maio no Paquistão.
Em meio a protestos e manobras diplomáticas da comunidade internacional, tropas leais a Kadhafi deram o troco aos rebeldes em