a era sansui
Em 1837, Mohamed al-Sanusi fundou uma organização islâmica clandestina, conhecida como Sanusiya, que promoveu a resistência contra os turcos, tal organização atuava também no Egito.
Em 1911, com o declínio do Império Otomano, a Itália declarou guerra à Turquia e invadiu a Líbia sob o pretexto de defender seus colonos estabelecidos na Tripolitânia, desencadeando a Guerra ítalo-turca, como resultado, a Itália ocupou a costa da Líbia em 1911, que era a última possessão turca no Norte de África. A Turquia renunciou a seus direitos sobre a Líbia em favor da Itália no Tratado de Lausanne ou Tratado de Ouchy (1912).
A partir da vitória italiana, a seita puritana islâmica dos sanusis liderou na Cirenaica a resistência armada à conquista italiana, dificultando a penetração do Exército italiano no interior.
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, os italianos ocuparam os portos de Trípoli e de Homs (Al-Khums), no entanto, como os turcos antes deles, nunca conseguiram afirmar sua autoridade plena sobre as tribos sanusi do interior do deserto.
Após a guerra, a Itália teve de enfrentar a resistência liderada por Sidi Omar al-Mukhtar, que só terminou em 1931 quando o líder da rebelião foi capturado e enforcado[1] [2] e em 1939, a Líbia foi incorporada ao reino da Itália.
A colonização não alterou a estrutura econômica do país, mas contribuiu para melhorar a infra-estrutura, como a rede de estradas e o fornecimento de água às cidades.
A Sanusiya se mantinha ativa com bases no Egito e na Tunísia e colaborou com os aliados na Segunda Guerra Mundial.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o território líbio foi cenário de combates decisivos. Entre 1940 e 1943 houve a campanha da Líbia entre o Afrikakorps do general alemão Rommel e as tropas inglesas. Findas as hostilidades, com o encerramento da Campanha da Líbia, o Reino Unido encarregou-se do governo da Cirenaica e da Tripolitânia, e a França passou a administrar Fezã. Essa nações mantiveram a Líbia sobre forte