guerra na líbia - primavera árabe
Instituto de História IH
História do Mundo Contemporâneo
Elisa Beatriz DRE:113150271, Silvia Passos DRE:113170433 e Vanessa Luzia DRE:113166824
2013.2
A GUERRA CIVIL LÍBIA E A OUTRA VERSÃO DA PRIMAVERA ÁRABE
Este trabalho tem como finalidade a discussão sobre a situação crítica em que se encontra a Líbia e, assim, explorar suas causas e consequências.
A onda de manifestações que ocorreram e continuam ocorrendo, hoje em proporções que podem ser consideradas ‒com muito cuidado‒ menores, no Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010[1], popularmente conhecida como Primavera Árabe tem sido noticiada pela mídia e acompanhada por muitos ao redor do mundo inteiro. As manifestações ocorreram por meio de greves, passeatas, comícios[2]e autoimolação de alguns manifestantes, como a de Mohamed Bouazizi, considerado por alguns como uma peça-chave no desencadeamento dos protestos[3]. Inúmeras mudanças políticas e medidas econômicas foram tomadas nos países atingidos pela Primavera Árabe, entre eles a
Líbia, onde o Chefe de estado Muammar al-Gaddafi liderava desde 1969[4].
Gaddafi instalou-se no poder no fim da década de 60, quando o país passava por um momento de grande insatisfação popular. Após o golpe de estado do dia 1° de setembro de 1969, o até então líder Idris I foi destituído de sua posição que passou a ser ocupada por Gaddafi. Logo no início de seu governo o líder tomou medidas radicais como a proibição de jogos de azar e bebidas alcoólicas e o afastamento das comunidades judaicas do país.Por outro lado, durante o governo de Gaddafi a população gozou de melhorias notáveis, o analfabetismo foi praticamente eliminado, e também a falta de moradia; os lucros do petróleo foram investidos em setores sociais e as mulheres expandiram sua liberdade[5]. Porém um dos maiores problemas sociais do país não foi resolvido, a taxa de desemprego que atingia cerca de 30% da população, em sua