AE PORRA
Desde 18 de dezembro de 2010 ocorre uma onda revolucionária de manifestações e protestos no Oriente Médio e no Norte da África, conhecida como Primavera Árabe. Envolvendo um pouco mais de 10 países, os maiores conflitos são na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia e também na Síria, porém com conflitos menores nos países menores, como Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã, Iêmen, Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, entre outros. Seu início deu-se na Tunísia com o descontentamento de um jovem com sua nação, economicamente e politicamente e ateou fogo no seu próprio corpo, como uma forma de manifestação, reivindicando melhores condições sociais de vida. O uso de redes sociais, foi o principal fator para organizar, comunicar-se e alertar aos povos e governantes, o que estava por vir. Com a queda de Zine AL-Abidine Bem Ali, concretizou uma virada histórica, sendo a primeira vez que um governante de uma região foi deposto pela força do próprio povo. Muitos países chegaram perto de “deportar” seus governantes, mas com o apoio de militares e uma força segura, reprimiram com violência as manifestações. Com todos esses motivos, a Primavera Árabe, entrou numa fase turbulenta e incerta, marcadas assim, por varias intervenções militares, crises políticas, lutas sectárias, entre outros.
1. PRIMAVERA ÁRABE
Desde dezembro de 2010, na Tunísia, vem acontecendo uma série de manifestações e reivindicações no mundo árabe. Após o adolescente camelo tunisino, Mohamed Bouazizi, teve sua mercadoria apreendida e resolveu colocar fogo no seu próprio corpo, em plena praça pública como uma maneira de reivindicação e manifestação, pelo descontentamento econômico e social de seu país, isso cresceu mundialmente, causando impacto por mais de 10 países do mundo árabe. Hoje não temos a figura do jovem, porém ele se tornou uma referência para todo o mundo, não só árabe.
A Primavera Árabe não foi de maneira nenhuma um fracasso total,