Guerra Civil no Sudão
A Primeira Guerra Civil Sudanesa (também conhecida como Rebelião de Anya Nya, foi um conflito bélico ocorrido entre 1955 e 1972 entre a parte norte do Sudão e a parte sul que exigia maior autonomia regional). Meio milhão de pessoas morreram durante os 17 anos de guerra. O conflito foi encerrado com a assinatura do tratado de Adis Abeba de 1972.
A Segunda Guerra Civil Sudanesa foi um conflito bélico ocorrido entre 1983 e 2005, entre a parte norte do Sudão e a parte sul, que teve início quando o governo muçulmano do norte tentou impor a Charia em todo o país, inclusive no sul, onde a maioria da população é cristã e animista.
O conflito que durou mais de 21 anos deixou aproximadamente dois milhões de mortos e três milhões de refugiados.
Após quase três anos de negociações o conflito foi encerrado com a assinatura do Tratado de Naivasha em 9 de janeiro de 2005. Os rebeldes do sul na luta contra o governo de Cartum eram liderados por John Garang, que se tornou o primeiro vice-presidente do Sudão após a assinatura do acordo de paz. Da assinatura deste tratado surgiu a região autônoma do Sudão do Sul.
O Amplo Acordo de Paz conhecido também por Tratado de Naivasha, foi um acordo de paz assinado pelo governo do Sudão e os rebeldes do sul em 9 de janeiro de 2005, em Nairóbi, Quênia, que colocou fim a segunda guerra civil sudanesa.
O acordo foi assinado pelo vice-presidente do Sudão, Ali Osman Taha, e o líder do Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA), John Garang.
Ficou estabelecido no acordo: A formação de um governo interino no Sudão pelo Partido do Congresso Nacional (no poder) e pelo Movimento Popular de Libertação do Sudão (SPLM), com John Garang como primeiro vice-presidente; Autonomia de seis anos a região sul (Sudão do Sul); Referendo em 2011 (após o período de autonomia) com a possibilidade da população do sul optar pela independência; Divisão dos lucros do petróleo entre as duas partes; Anistia aos guerrilheiros do Exército