Graduando

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Estágio Supervisionado I

Marcia Cristina Bento Zanoteli

BULLYING, ESCOLA E FAMÍLIA

Belo Horizonte
2012

Como futura educadora, frequentemente pego-me imaginando o que fazer ao deparar-me com uma situação em que um aluno intimida ou agride outro aluno. Vejo, então, a importância de entender esse fenômeno recentemente batizado de Bullying.
Bullying são os atos de violência, que podem ser física ou psicológicamente praticados de forma intencional e repetida. Essa agressão pode se dar pessoalmente ou em meios como a internet, onde tudo se espalha com velocidade inacreditável.
Para muitas crianças e adolescentes, ir à escola mais parece um pesadelo. O Bullying exclui socialmente e afeta principalmente pessoas inseguras e retraídas. As vítimas geralmente são aqueles que estão acima do peso, que são altos ou baixos demais, que gostam de específico tipo de música, etc.
Sabemos que o Bullying sempre existiu, embora sem a atual denominação. A diferença é que hoje, com o acesso à internet e sob a influência da televisão, as crianças e adolescentes estão muito mais propensos a levar tais comportamentos a uma outra dimensão, muito maior e mais perigosa. Muitas vezes, a comunidade escolar e até mesmo os pais, toleram o fenômeno e enxergam-no como normal no relacionamento entre crianças e adolescentes. Porém, é fundamental que os pais imponham sua presença constantemente, incentivando os filhos a falar sobre o que acontece na escola. É preciso não somente conversar, como também impor limites, pois, mais do que a escola, a família é a grande responsável pela educação e transmissão de valores.
As formas mais comuns sob as quais o Bullying se manifesta são através de agressões físicas e verbais, também como apelidos, racismo, intimidações, abusos e outras tantas formas de ridicularização de um indivíduo.
Devemos nos atentar para o fato de que o agressor geralmente reproduzirá tais comportamentos em sua vida social