glândulas salivares
Os órgãos linfáticos são formados por tecido linfático ou linfóide. Este é constituído basicamente por uma rede de fibras reticulares, células reticulares e macrófagos fixos. Nas malhas desse retículo existem células livres como os macrófagos móveis, os plasmócitos e os linfócitos T e B. Estes são elementos do sistema imunitário, cuja função principal é defender o organismo contra microorganismos e macromoléculas estranhas, como toxinas produzidas por microorganismos invasores. O sistema imunitário do indivíduo é constituído pelo conjunto dos órgãos linfáticos (timo, baço, linfonodos e tonsilas), pelos aglomerados de tecido linfóide em muitos órgãos, pelos linfócitos do sangue e da linfa e pelos plasmócitos e linfócitos do tecido conjuntivo. Estes órgãos linfáticos produzem linfócitos dos tipos T e B, com exceção do timo que produz apenas linfócitos T. Diante de macromoléculas estranhas ou antígenos, o sistema provoca uma resposta imunitária do tipo celular ou do tipo humoral. Na defesa do tipo celular, células como os linfócitos T liberam substâncias denominadas linfocinas. Estas substâncias são tóxicas às células produtoras do antígeno. Na defesa do tipo humoral, os linfócitos B se transformam em plasmócitos que produzem anticorpos específicos para cada antígeno. Os anticorpos são glicoproteínas plasmáticas circulantes como as gamaglobulina, sendo chamadas de imunoglobulinas (Ig). Na espécie humana há cinco tipos de imunoglobulinas:IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. A imunoglobulina IgG é a mais abundante e representa 75% das imunoglobulinas do plasma sanguíneo. É a única imunoglobulina que consegue atravessar a membrana placentárias, atingir o feto e colaborar na defesa imunológica do recém-nascido. A imunoglobulina IgA existe em pequena quantidade no plasma sanguíneo. Representa o principal anticorpo encontrado na lágrima, colostro, saliva e secreções das fossas nasais, dos