Glandulas salivares
Sua estrutura consiste em um parênquima com vários ductos que confluem para as porções secretoras terminais, essas porções se constituem de um conjunto de células poligonais, em corte, sustentadas por uma membrana basal que limita um espaço central, chamado lúmen. Os espaços intercelulares se abrem para o lúmen, nas glândulas serosas se dispõem de forma grosseira e esférica em torno de um pequeno lúmen e nas glândulas mucosas apresentam forma tubular ou poligonal com um lúmen mais largo no centro.
A membrana basal é contínua em torno dos ductos e da porção terminal, formando um processo tubular e dentro se encontram as células epiteliais, influenciando a manutenção da arquitetura glandular normal. A saliva é formada na porção secretora e contem dois componentes, um macromolecular e um fluido.
O parênquima deriva do epitélio bucal e é acompanhado e sustentado por um tecido conjuntivo que forma o estroma (de origem ectomesenquimal)
Existem três tipos celulares na extremidade da porção secretora: as células mucosas, células serosas e células mioepiteliais. O numero e a distribuição de cada tipo pode variar, dependendo da glândula e da porção secretora.
1.1. Parênquima glandular
Células Serosas:
Secretam grandes quantidades de polissacarídeos, sendo assim, células seromucosas. É rapidamente identificado ao microscópio óptico (MO), por sua forma piramidal, ápice voltado para o lúmen central, núcleo esférico localizado na parte basal da célula. Pela técnica de coloração da hematoxilina e eosina(HE) seu citoplasma é corado, fornecendo uma característica basofilia na região basal, os grânulos secretores encontrados no citoplasma apical, medem cerca de 1 de diâmetro. Já no microscópio eletrônico (MET), podemos ver todas as características de uma célula secretora e de armazenamento de proteínas, como uma grande quantidade de reticulo endoplasmático rugoso concentrado nas regiões basolaterais do núcleo, o complexo de golgi no apical do núcleo,