Glândulas salivares
❖ I Glândulas Salivares
De acordo com seu tamanho, as glândulas salivares de dividem em pequenas (ou menores) e grandes (ou maiores).
As glândulas salivares menores são mencionadas nas seções dedicadas aos lábios, bochechas, palato, assoalho da boca, língua e faringe. Não possuem cápsula nem septo e são glândulas tubuloacinosas compostas, cujos adenômeros - que são mucosos, serosos ou mistos – comunicam-se com a superfície através de ductos excretores curtos (Figs. 1.1 e 1.2).
[pic]
Fig. 1.1 Reprodução de um corte sagital da parte anterior da língua (pequeno aumento). A zona central contém feixes de células musculares estriadas que correm em todas as direções, entre as quais há vasos sanguíneos e nervos. Além disso, são observadas glândulas salivares seromucosas (ou mista) cujas secreções drenam na face ventral da língua. Esta é lisa, ao contrario da face lingual dorsal, que possui elevações devido à presença de papilas filiforme e fungiformes. A língua é recoberta por um epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado, com exceção das pontas das papilas filiformes, que possuem uma camada espessa de células queratinizadas.
[pic]
Fig. 1.2 Reprodução de um corte longitudinal da papila caliciforme. Pode ser observada a fossa que circunda a papila, em cujo fundo desembocam os ductos excretores das glândulas salivares de von Ebner, que são do tipo seroso. O tecido conjuntivo papilar é recoberto por um epitélio pavimentoso, que é mais alto na face apical da papila do que em suas paredes laterais, onde podem ser visualizados vários botões gustativos.
As glândulas salivares maiores – Chamadas de parótidas, submandibulares e sublinguais – São três pares de glândulas tubulares ou tubulaocinosas compostas que estão localizadas externamente à boca. Por isto, são classificados como glândulas anexas ao tubo digestivo e suas secreções chegam à cavidade oral através de ductos relativamente longos. Cada