Glicemia P2
A glicose é o carboidrato mais importante para o organismo, pois é utilizada como fonte de energia e intermediária do metabolismo. Como é a maior fonte de energia, todos os carboidratos dos alimentos ingeridos são convertidos em glicose (CULTURAMIX, 2015).
A quantidade de glicose no sangue altera todo o metabolismo. Essa varia de acordo com a quantidade de carboidratos consumidos e ainda depende de alguns fatores psicológicos e fisiológicos que ocorrem no decorrer do dia. A quantidade de glicose pode cair se a insulina for liberada pelo pâncreas ou injetada por medicamentos para diabetes, através de exercícios físicos, pela ingestão de álcool e nos períodos de menstruação. A glicose sanguínea pode alterar de acordo com alimentação; nível de estresse, pela liberação de hormônios responsáveis pelo aumento das taxas de glicose; por doenças; gravidez; terapia com anticoncepcionais e outros (CULTURAMIX, 2015).
Quando a glicemia de uma pessoa está abaixo do normal podemos dizer que apresenta hipoglicemia, ou seja, baixo nível de açúcar no organismo. Esse quadro causa fraqueza, sudorese, desmaio e pode levar ao coma. Já a hiperglicemia é o nome dado quando o nível de glicose encontra-se acima do normal causando falta de energia no organismo, necessidade de urinar, cicatrização lenta, visão embaraçada, sede intensa, aumento do apetite e cansaço (CULTURAMIX, 2015).
A regulação da glicose é feita no pâncreas nas ilhotas Alfa (α) e Beta (β) sendo que quando os níveis de glicose estão altos o pâncreas libera insulina para que seja feita sua quebra e eliminação em forma de energia; quando os níveis estão baixos o pâncreas libera glucagon para que a glicose seja transformada em glicogênio no fígado (CNID, 2015).
A dosagem da glicose é útil para auxiliar o diagnóstico e monitoração terapêutica do Diabetes Mellitus, na avaliação de distúrbios do metabolismo de carboidratos, no diagnóstico diferencial das acidosesmetabólicas, desidratações, hipoglicemias e na