Ginástica Laboral
A prática de exercícios físicos no ambiente de trabalho não é uma realidade recente, seu surgimento é atribuído às necessidades de prevenção na saúde do trabalhador, pois governos, sindicatos e setor produtivos são os grandes responsáveis pela percepção dessas necessidades (CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2005).
A introdução da Ginástica Laboral no Brasil, em 1969, é atribuída aos executivos nipônicos nos estaleiros Ishiksvajima, na qual chegava com a finalidade de prevenir acidentes de trabalho, e em 1973 a Escola de Educação da FEEVALE/RS elabora a Educação Física Compensatória e Recreação que, consistia em exercícios de contração de músculos antagonistas para o relaxamento dos agonistas. Tal programa objetivava orientar as linhas gerais de ação para a criação de centros de educação física junto às fábricas (POLITO e BERGAMASCHI, 2002, p. 26). Nas décadas de 1970 a 1980 houve diversas experiências em várias empresas como SESI/SESC, Avon, Ishibrás, Hoest, Banespa, Furnas, Telerj, Siderúrgica Nacional, Odebrecht, Promon, IBM, Embratel, entre outras, e em 1989 a Associação Nacional de Medicina do Trabalho declarou que seriam utilizadas atividades físicas, pelo Ministério da Saúde, como forma de prevenir doenças crônico-degenerativas (LIMA, 2005). Na última década, universidades como UFRJ, UFSC, UFMS realizaram diversas experiências na área, com o intuito de se buscar uma melhor metodologia e verificar os efeitos que um programa de Ginástica Laboral tem sobre os funcionários, dado num momento em que ela “começou a ser compreendida como um grande instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais” (LIMA, 2005, p. 6).
2. Objetivo Geral:
Proporcionar um meio de prevenção para as doenças ocupacionais como LER/ DORT, estresse e depressões assim como forma de sociabilizar os funcionários para que, os mesmos tenham uma convivência prazerosa, uma auto-estima elevada e um autoconhecimento