Arquitetura da China
A arquitetura é dos pontos altos da civilização chinesa. Seus estilos respondem às características regionais, modos de produção econômica, crenças religiosas, hábitos cotidianos e padrões culturais. Os caixilhos de madeira, as grandes coberturas e os pátios quadrangulares (Siheyuan), por exemplo, tornaram-se referências internacionais.
De acordo com especialistas, a arquitetura antiga chinesa passou por três períodos de apogeu: dinastias Qin e Han; Sui e Tang e Ming e Qing. Os suntuosos e complexos conjuntos palacianos, tumbas, capitais, obras militares defensivas e as obras hidráulicas guardam muitas coisas em comum. A tumba de Qinshihuang e a Grande Muralha, na dinastia Qin; a ponte Zhaozhou da dinastia Sui e a Cidade Proibida, das dinastias Ming e Qing, são alguns desses arquétipos.
Com um estilo de construção que atende bem as necessidades, os chineses se preocuparam em mantê-lo, o que o tornou pouco inalterado por séculos.
O estilo vinha desde o inicio da civilização chinesa como o padrão na China até o inicio do século XX, com a inserção de métodos construtivos ocidentais, que se tornaram bem comuns com o grande crescimento das cidades na atualidade.
Características
A característica básica da arquitetura chinesa é a unidade de espaço retangular no todo. O estilo chinês combina formas retangulares variando de tamanho e posição de acordo com a importância em um todo com cada nível e componente claramente distinto. Como resultado, as construções de estilo tradicional chinês têm um imponente exterior, embora dinâmico e intrigante.
-Estrutura de madeira: pilares de madeira sustentam a estrutura, tirando essa função das paredes, feitas normalmente de barro. O telhado é sustentado pelos pilares e são ligados por suportes, chamados tou-kung (imagem). A madeira determina algumas características para o prédio: para sua preservação, o uso de vernizes, que eram geralmente coloridos; as dimensões internas limitadas; e sua construção sobre