Gilpin Marxismo
Na economia existem duas modalidades da corrente marxista o marxismo evolucionário da democracia social, de Eduard Bernstein e Karl Kaustky que é associado ao liberalismo igualitário e o marxismo revolucionário de Lenin, no qual Gilpin aborda ao longo do texto.
O marxismo no geral aborda os desequilíbrios sociais e as mudanças advindas do conflito entre classes e pontua o materialismo histórico, afirmando que a economia é a responsável pela mudança nos rumos da história por meio das consequências das lutas de classes, além de afirmar que o socialismo é uma meta para alcançar o desenvolvimento histórico e que o modo de produção capitalista e seu futuro são determinados por um conjunto de leis que culminariam no fim do capitalismo.
A falta de proporção entre o que é consumido e os consumidores, que é a crítica da primeira lei, levaria a economia ao colapso devido às flutuações e depressões periódicas e posteriormente levaria á revolta contra o sistema por parte do proletário. A segunda lei, a acumulação, teria como consequência o aumento do desemprego inclusive da pequena burguesia por conta da concentração da riqueza nas mãos de poucos atores eficientes. A terceira lei, a da competitividade, geraria uma pressão que obrigaria os capitalistas a aumentar sua produtividade com gastos em tecnologias mais produtivas e menos dependentes do trabalho. Cresce o desemprego e o lucro/mais-valia diminui. Com a falta de incentivos em investimento, a economia ficaria estagnada, empobrecendo o proletário que se rebelaria. O sistema capitalista seria uma espécie de bomba-relógio e o seu fim culminaria na ascensão do socialismo.
Com Lenin, houve a internacionalização do marxismo, motivado pela mudança no capitalismo e das finanças que agora passaram a ser internacionais. Foi a transição das firmas industriais para os grupos industriais controlados por bancos e o imperialismo colonialista passou a ser a característica principal do