Introdução às Relações Internacionais
Samuel Rufino de Carvalho
Universidade Federal de Goiás
Curso de Relações Internacionais
Introdução às Relações Internacionais
Referência
Nogueira, João Pontes
Teoria das Relaçõees Internacionais : correntes e debates/João
Pontes Nogueira, Nizar Messari. – Rio de Janeio : Elsevier, 2005.
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O Realismo
Ao descrevermos o realismo, quando o estudamos nas Relações
Internacionais, é necessário, primeiramente, entendermos seus principais pensadores clássicos e suas principais características.
Consequentemente, entenderemos qual é o objetivo central que os pensadores realistam afirmavam que era necessário para um estado.
Suas características
O realismo, sendo ele um tipo de teoria, se diverge de várias formas ao decorrer dos tempos e de seus estudos mais detalhados. Podemos dizer que o realismo como forma de pensamento é definido na sua forma mais clássica com o principal objetivo de sobrevivência e que o
Sistema Internacional é dado de uma forma Anárquica, mas não a forma anárquica que é definida como caos, e sim uma relação entre os estados sem um tipo de governo que regularizaria as nações como um todo. Sendo o pensamento relista voltado ao mundo anárquico, logo a estrutura de sobrevivência do estado vem a se basear nessa própia proposição. Os realistas afirmam que uma forma de governo mundial e indiscutível seria impossível, isso leva os estados a formarem seus
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principais objetivos em dois princípios: O da sobrevivência e o da segurança contra os fatores que o poderia afetar de forma interna.
Os pensadores clássicos para o entendimento do realismo
Entendido que a sobrevivência e a segurança são os principais objetivos realistas fica mais fácil de entender algumas ideias para que essas metas sejam atingidas. Pensadores clássicos influenciaram boa parte do pensamento realista, são eles: Tucídedes, Maquiavel e
Hobbes.
Tucídedes deixa claro que não há um sistema de governo internacional, isso