Gestão
Manifestantes do Movimento Grito da Terra, na manhã de ontem (28), instalaram-se na sede da Eletrobras Distribuição Rondônia, apresentando pauta de reivindicações sobre questões envolvendo o fornecimento de energia elétrica para a área rural, através do Programa Luz Para Todos e para as áreas indicadas, como afetadas pelas obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira.
O movimento cobrava a liberação de recursos para a continuidade do Programa Luz para Todos pelo Ministério de Minas e Energia, para o benefício de 17 mil famílias que, segundo levantamento do Movimento Grito da Terra ainda resta fazer o atendimento em Rondônia, e desejavam dar voz, no mesmo Ministério, a residentes, principalmente do Assentamento Joana D’Arc cuja região não foi incluída como área influenciada pelas usinas, porém, segundo os moradores, a área está sofrendo impactos diretos.
Apesar de a Eletrobras Distribuição Rondônia ser apenas o agente executor e depender de recursos do Governo Federal para continuidade do Programa Luz para Todos, e de não ter nenhuma participação no Consórcio Construtor das usinas do Madeira, suas dependências foram escolhidas para a notoriedade da causa, tendo inclusive, seus portões fechados, impedindo a entrada e saída dos próprios trabalhadores da empresa.
A Direção da Eletrobras, interviu junto ao Ministro de Minas e Energia e conseguiu para que representantes do movimento sejam recebidos em Brasília, no Ministério das Minas e Energia, já na próxima semana para encaminhar suas reinvindicações.
No final da tarde, após a apresentação desta proposta, os manifestantes fizeram nova assembleia e decidiram favoravelmente à proposição, liberando a empresa ao retorno normal de suas atividades.