Gestão processos
EMPRESAS AUTOMATIZADAS
1. INTRODUÇÃO
Considerando a evolução da indústria ocorrida no século XX foram verificados acontecimentos relevantes no desenvolvimento da Engenharia de Produção, marcando a introdução do contínuo das máquinas, dos processos de fabricação e dos sistemas produtivos. A partir desta evolução alguns conceitos elaborados e definidos por pesquisadores e autores foram sendo alterados ao longo do curso da história. Além disso, com a utilização destes conceitos criaram-se métodos ampliados para outros tipos de organizações, como no segmento comercial e de serviços
2. AUTONOMAÇÃO
A autonomação, um dos conceitos que sustenta a o Sistema Toyota de Produção (STP) não pode ser discutido sem antes realizarmos uma breve explanação histórica do STP. Toyoda Sakichi em 1926 desenvolve na Toyoda Têxtil uma máquina de tear auto-ativado, que parava o processo sempre que um fio do tear se rompesse ou finalizasse o fio da trama. A partir desta inovação a operação da máquina dispensava a atenção constante do operador durante o processo, viabilizando a supervisão simultânea de diversas máquinas (Ghinato, 1996). Quebra-se neste momento a lógica Taylorista de “um homem/um posto/uma tarefa”. Por meio desta inovação um operador de máquina seria capaz de operar simultaneamente várias máquinas. A partir desta lógica, o Engenheiro Taiichi Ohno desenvolveu o STP, formalizando o termo autonomação como “a automação com toque humano”. O termo autonomação é definido por Shingo (1996) como pré-automação, uma vez que somente a correção do problema é deixada a cargo do operador. No Japão, a separação do homem e da máquina iniciou em meados dos anos 20, devido à intensificação da mecanização e, com o aumento da confiabilidade das máquinas, possibilitando o uso efetivo dos recursos humanos para operar de forma simultânea várias máquinas. Shingo (1998) defende que a autonomação é o estágio anterior à automação total. A contribuição da