GESTÃO PARTICIPATIVA

A GESTÃO PARTICIPATIVA NO TERCEIRO SETOR

SERIA APENAS DEVER DO ESTADO SUPRIR AS NECESSIDADES DO CIDADÃO OU TAMBÉM ESTE, DEVERIA COMPARTILHAR ESSA RESPONSABILIDADE?
O TERCEIRO SETOR NASCE DA EXIGENCIA E NECESSIDADE DE SE INTENSIFICAR O RELACIONAMENTO ENTRE O ESTADO E A SOCIEDADE PARA A PROVISÃO DOS SERVIÇOS SOCIAIS OFERECIDOS E GARANTIDOS POR LEI.
ESSA DISCUSSÃO A RESPEITO DA RELAÇÃO ENTRE ESTADO E SOCIEDADE ENCONTROU NA GESTÃO PARTICIPATIVA UMA FORMA DE INCORPORAR OUTROS AGENTES NAS TAREFAS SOCIAIS DO ESTADO, A QUAL DEVERIA SER CAPAZ DE DESEMPENHAR UM PAPEL MAIS ATIVO PARA O ALCANCE DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL SUSTENTÁVEL, SEM CONTUDO EXCLUIR O ESTADO NA GESTÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS, MAS ATRIBUINDO RESPONSABILIDADE SOCIAL À SOCIEDADE.
PORÉM NÃO É BEM ASSIM QUE A COISA EFETIVAMENTE ACONTECE, COMO É POSSIVEL OBSERVAR ATRAVÉS DOS DADOS APRESENTADOS PELO ARTIGO.
COM O OBJETIVO DE APRESENTAR, COMPREENDER E ANALISAR COMO DE FATO OCORRE ESSA GESTÃO PARTICIPATIVA NO TERCEIRO SETOR, OS AUTORES PROCURARAM RESPONDER A PERGUNTA DE COMO E SE, A GESTÃO PARTICIPATIVA CONTRIBUI PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL.
INICIALMENTE A PESQUISA APRESENTA DEFINIÇÕES PARA O TERMO TERCEIRO SETOR, CONTUDO NÃO EXISTINDO UMA UNANIMIDADE. A DEFINIÇÃO MAIS ACEITA SERIA QUE O TERCEIRO SETOR É FORMADO POR INSTITUIÇÕES PRIVADAS QUE PRATICAM AÇÕES VISANDO FINS PÚBLICOS, TENDO SUA CARACTERÍSTICA PRINCIPAL A AUSENCIA DO LUCRO E A OBJETIVAÇÃO DE BENEFICIO PARA TODA A COMUNIDADE OU GRUPOS SOCIAIS ESPECÍFICOS.
A GESTÃO PARTICIPATIVA NO TERCEIRO SETOR ENCONTRA DIFICULDADES NA MONITORAÇÃO E CONTROLE DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL, DEVIDO A VARIEDADE DE ESTRUTURAS ADMINISTRATIVAS E DE CADAS UMA DELAS BUSCAR INTERESSES DIVERSOS. SÃO AS ENTIDADES SENS FINS LUCRATIVOS, INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, FUNDAÇÕES, PROJETOS SOCIAIS VINCULADOS A EMPRESAS, ONGS.
ADMINISTRAR PARTICIPATIVAMENTE ESSAS ORGANIZAÇÕES CONSISTE EM COMPARTILHAR DECISÕES QUE AS AFETAM ENVOLVENDO PESSOAS COMPROMETIDAS COM O BEM