ESISTÊNCIAS PSÍQUICAS INCONSCIENTES
O superego coercitivo inconsciente pressiona o ego que aciona, inconscientemente, mecanismos de defesa para diminuir o sofrimento psíquico, uma imagem de si intolerável. O modo de pensar inconsciente não reconhece limites e ambiciona prazer, na expressão de qualquer emoção, além de poder.
O ego se preocupa e é o responsável pelo gerenciamento da autoimagem de uma pessoa. Ele busca mudar o entendimento da sua realidade com mecanismos de defesa para restaurar a autoimagem denegrida que sente a seu próprio respeito e pelas conclusões que chegou a partir dos fatos vividos.
Exemplos de mecanismos de defesa do ego e a que se está resistindo:
REPRESSÃO ou RECALQUE: afasta-se da compreensão consciente um pensamento ou lembrança intolerável que causou muita dor e a percepção de si associada à cena traumática. O objetivo é não se perceber como incapaz e responsável por algo inconcebível em relação a algum acontecimento.
DIVISÃO: ou o sujeito ama, ou ele odeia o outro (instituições e o mundo), pois quer não perceber duas compreensões de si. Em um momento, percebe-se como IDEAL, em que ama a própria imagem para escapar da sensação de insegurança, falta e defeito em si e aí, pode rejeitar o outro e até o idealizar (no caso da paixão correspondida). Em outra situação, ODEIA-SE por não corresponder aos ideais culturais de excelência internalizados e projeta a perfeição no mundo.
NEGAÇÃO: nega-se um fato da realidade, pois ele representa ao sujeito que ele não é capaz de executar bem seus papéis sociais, não é perfeito, merecedor de amor etc. Quer-se escapar de uma autoimagem negativa e da dor que isso lhe trás.
PROJEÇÃO: fala-se mal do outro, pois se projeta a imperfeição no outro e no mundo. Esse mecanismo psíquico inconsciente gera preconceito. Ao falar mal dos outros (projeção) busca-se não falar mal de si e se ver bem, com boa autoimagem.
RACIONALIZAÇÃO: o superego inconsciente da pessoa sabe que é responsável por algo que ela não