Gestão participativa
Em 2010, os gerentes reuniram todos os funcionários de turno no auditório, para falar da nova forma de gestão da empresa. A Gestão Participativa, onde todo e qualquer colaborador poderia apresentar sugestões de melhorias e novas formas de desenvolver suas atividades. As pessoas deveriam ser dali para frente, pró-ativas, teria plano de carreira, participação efetiva nas decisões das operações e continuariam a ter a participação nos lucros do exercício. Durante a palestra nos sentimos importantes e satisfeitos pelo valor pessoal demonstrado e todos acreditamos que a partir daquela data seria dada a oportunidade de crescimento com promoções, salários mais chamativos e ascensão profissional na empresa. Com o passar do tempo os ânimos esfriaram, e as equipes começaram a regredir no entusiasmo e nas apresentações das idéias inovadoras, pois perceberam que esses benefícios se tornaram forma de ocultar a exploração a que éramos submetidos. A “tal” gestão participativa, não tinha alterado em nada a divisão entre os que pensam e os que executam. Continuamos sujeitos e limitados à disciplina gerencial e ao controle sobre a execução dos trabalhos, recebendo brindes quando apresentamos uma boa idéia, sendo penalizados com tabelas regressivas que baixam os valores da quantia recebida pela equipe de produção, com lançamentos dos gastos com combustíveis, pneus, peças de reposição para máquinas e equipamentos, com peso máximo na avaliação final, que diferenciada da tabela dos que pensam, mas que tiveram a participação pela meta de produção alcançada. Esse fato gerou descontentamento geral, e esta sendo um fator desmotivador e de descrença na gestão participativa, que acreditávamos ser; a integração e a complementação da capacidade da empresa, e a esperança dos operários em satisfazer suas expectativas individuais.
FONTES: Experiência vivenciada em empresa onde atuamos. www.unioeste.br/campi/cascave/lI Seminário. Trabalho de Organizações