Gestão democrática
GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: LIMITES E POSSIBILIDADES – UMA DISCUSSÃO SEMPRE NECESSÁRIA.
Tereza Garbin1 Janaina Almeida2
“Para permanecer vivo, educando a paixão, desejos de vida ou de morte, é preciso educar o medo e a coragem.Medo e coragem de ousar.Medo e a coragem em assumir a solidão de ser diferente.Medo e coragem de romper com o velho.Medo e a coragem de construir o novo”. Madalena Freire
Este texto é parte do caderno Temático na área de Gestão Escolar desenvolvido pelo Programa de Desenvolvimento Educacional, vinculado a Secretaria de Estado da Educação do Paraná entre o período de 2007 a 2008. Tendo como objetivo contribuir para ampliação da discussão, da reflexão e da ação dos dirigentes escolares, equipe pedagógica e professores, funcionários que atuam no ensino público paranaense, bem como, à toda comunidade escolar sobre a problemática da Gestão Democrática da Escola Pública.
1
Professora da Rede Estadual de Ensino Paranaesne. Região Oeste do Estado.
2
Professora Orientadora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Foz do Iguaçu.
2 Este interesse parte da minha experiência profissional de 35 anos de magistério e de ter vivenciado na prática a função de vice-dirigente em um Colégio da Rede Estadual de Ensino e, de tantas vezes viver as alegrias e os ônus que esta função nos trás.
1. Gestão democrática na escola pública, uma perspectiva possível?
Quem foi ou é diretor já sabe que o dia- a- dia deste profissional em educação não é uma tarefa fácil. Desde o momento que chega à escola até o encerramento das atividades, ele, muitas vezes, se perde diante de tantos compromissos. Suprir as necessidades da escola, atender alunos ,conversar com os professores ,ouvir reivindicação dos pais,interar-se do trabalho pedagógico sem contar que o burocrático lhe toma a maior parte do tempo. É comum ouvir diretores que se sentem cansados dizendo que nessa função é preciso “matar um leão por dia”. Entretanto, há aqueles que já desenvolvem um