Gestão de Recursos Humanos
A partir da revolução industrial, os riscos relacionados ao trabalho começaram a surgir em grande quantidade, isso devido às condições de trabalho, muitas vezes insalubre. Toda e qualquer atividade humana apresenta riscos, tendo consequências graves no aumento de perdas humanas e econômicas.
O incremento da produção em série deixou à mostra, a fragilidade do homem na competição desleal com a máquina. Ao lado dos lucros crescentes e da expansão capitalista, aumentavam paradoxalmente a miséria pela substituição do homem pelas maquinas, o número de doentes mutilados por se submeterem a mais condições de segurança no trabalho e de órfãos e de viúvas devido as vítimas nas atividades laborais exaustivas.
Segundo Costa (2003) as máquinas existentes nos primórdios das civilizações eram muito rudimentares, e, como o homem sempre foi dotado de imperfeições, os riscos de acidentes eram constantes, até porque ainda não existiam as idéias de treinamento e aperfeiçoamento profissional. Com a evolução industrial houve o aparecimento de toda uma maquinaria não dotada dos métodos de segurança, por isso que eram perigosas e fáceis de provocar infortúnio aos trabalhadores.
Essas situações de novas máquinas deixaram os trabalhadores cada vez mais expostos aos riscos de acidentes e doenças do trabalho, assim como a empresa exposta a prejuízos pertinentes aos problemas com a segurança e a qualidade de vida de seus empregados, provocando o envolvimento direto da empresa com a problemática da segurança no trabalho, não apenas em certa visão social de bem-estar dos trabalhadores, mas principalmente em uma visão amplamente econômica e financeira das consequências desse problema.
A causa de tal dimensão do problema seria a constante relação entre “homem e máquina” ligados diretamente à falta de conhecimento sobre suas funções. Na concepção de Costa (2003), a imperfeição humana era uma característica que avultava no relacionamento que o homem mantinha