Gestão de pessoas

MODERNIZAÇÃO DO RH: CAPITAL INTELECTUAL
O texto apresenta uma análise da trajetória dos Recursos Humanos no Brasil e no mundo desde o seu surgimento até os dias de hoje.

UM RESGATE HISTÓRICO
A prática dos Recursos Humanos iniciou no século XIX, nos períodos mecanista e humanista, onde houve forte desenvolvimento econômico e tecnológico que necessitou atrair e reter pessoas adequadas, valorizando do fator humano e suas relações nas organizações. Com o crescimento do mercado os sindicatos ficaram mais fortes e os trabalhadores ganharam defensores. Com isso, as empresas resolveram investir em ciências comportamentais, compreendendo as necessidades de seus colaboradores e mantendo uma relação social estável, o que evitaria gastos maiores com troca de funcionários e greves.

O processo de evolução do RH, por sua vez, pode ser dividido em quatro grandes momentos:
1º Período: Final Século XIX até 1ª Guerra Mundial
O capataz representava o RH pois contratava e demitia funcionários, supervisionava, controlava e até punia. Estabeleceram-se horários e dias, condições mínimas de segurança e regulação do trabalho infantil.
Em 1910, o taylorismo dizia que era preciso selecionar e treinar os trabalhadores para que cada um faça o que é mais apropriado.
O Brasil era praticamente escravocrata e a única coisa em comum com os demais países era o desinteresse pelo RH.

2º Período: Entre Guerras
Iniciou a preocupação com as pessoas considerando fatores psicológicos, onde cresceu a sindicalização e as legislações.
O DP (Departamento Pessoal) era responsável por recrutar, selecionar, remunerar e demitir funcionários, mas começou a levar-se em conta fatores como liderança, motivação, atitude e comunicação.
No Brasil, com a crise do café houve a necessidade de mão-de-obra especializada, com isso surgiu o DP que centralizou as atividades de recrutamento.

3º Período: Pós-Guerras até a década de 1980
A substituição dos funcionários torna-se bastante cara e como estratégia