Gestão de Pessoas
Em 1207, deu-se início a formação de um império que ficou famoso por suas atrocidades e pelo alto poder de seu exército: o império mongol. Liderados por Gêngis Khan, um dos comandantes militares mais bem-sucedidos da história da humanidade, os mongóis conquistaram a Sibéria sul-oriental, o Tibete, a China ocidental, o Irã, Pequim, Coréia, Bucara, Samarcanda, Afeganistão e Chang’an.
O Exército de Khan era formado por cavaleiros munidos de arco e flecha. A disciplina era sua principal característica.
A faixa etária da cavalaria variava de 15 a 60 anos. A organização do exército era decimal: dez homens formavam um “arban”; cem homens, um “jagun”; mil homens, um “minghan” e dez mil homens, um “tumen”.
Gengis criou táticas de guerra revolucionárias para as batalhas nas estepes. Seu exército era disciplinado, temido e impiedoso. A arma tradicional dos mongóis era o arco e flecha composto, que tinha um alcance de 500 metros, com isso tornou obrigatório o treinamento dessa arma. Os cavaleiros eram treinados para atirar a flecha com o cavalo em movimento. Um detalhe era que, para maior precisão, a flecha era disparada no momento em que o cavalo estivesse em pleno galope. Esses cavaleiros, os chamados mangudais, eram uma arma poderosa contra infantaria inimiga.
Quanto à estratégia, Khan objetivava confundir o exército inimigo. À frente ia à cavalaria pesada. Atrás, a cavalaria leve. Todas as ordens eram passadas em silêncio, através de bandeiras e lanternas (quando o combate era noturno). Quando o confronto se iniciava, a cavalaria pesada ia abrindo espaços, enquanto a cavalaria leve ia tomando a frente e liquidando seus adversários. Se a estratégia não surtisse efeito, os mongóis simulavam uma fuga. O adversário, desprevenido, era pego de surpresa pela retaguarda. E caso seu exército estivesse em desvantagem, batiam em retirada rapidamente. Os mongóis levavam para a batalha de quatro a oito cavalos por combatente, caso precisassem