GESTÃO DE PESSOAS
Nas grandes organizações o capital intelectual está conquistando a cada dia um posto de valorização e reconhecimento, desta forma as empresas deixam de ver a mão-de-obra como principal fator produtivo.
O conhecimento não é apenas mais um recurso, mais sim o principal deles, é o que diferencia e distancia as organizações umas das outras. Devido à importância que possui, a exploração do conhecimento nas empresas vem crescendo demasiadamente, contudo é evidente que existam formas distintas de absorção e exploração deste recurso. Um exemplo claro desse processo é a forma como as empresas ocidentais e as japonesas lidam com o conhecimento organizacional.
As empresas ocidentais vêem o conhecimento como algo que deve ser exposto, para que possa ser medido, no qual todos sejam capazes de ver e entender até onde chega a capacidade do indivíduo. Esta é uma visão de conhecimento “explícito”, pois pode-se apresentar e expressar de diversas formas. É como se o conhecimento de uma pessoa fosse estabelecido pela sua capacidade de armazenamento de dados ou informações.
Entretanto as organizações japonesas lidam com o conhecimento de forma totalmente diferente, reconhecendo sim a importância da demonstração de ideias, porém possuem uma visão mais holística do conhecimento, o que é chamado de conhecimento “tácito”. Esse tipo de conhecimento dificilmente pode ser demonstrado, por se tratar de algo muito mais complexo e pessoal, que é adquirido de diversas formas. Como as experiências e os valores que são construídos durante o desenvolvimento pessoal, suas emoções e objetivos de vida também influenciam diretamente.
O conhecimento tácito pode ser classificado em duas dimensões: a técnica e a cognitiva. Na dimensão técnica predomina a capacidade do indivíduo, algo que a pessoa possua habilidade para realizar. Já a dimensão cognitiva é baseada na forma como as pessoas vêem o mundo em sua volta, nas crenças, em sua visão de futuro, etc.
Uma