Gestão da qualidade
Histórico da Qualidade
O termo qualidade é bem conhecido de todos, mais do que isto, trata-se de uma palavra de domínio público. No entanto, sua essência não é algo novo, ou que surgiu à apenas um século. A preocupação por perfeição está presente desde a Idade da Pedra, passando então a um bem intangível e conceitual.
Os artesãos no decorrer da sua atividade produtiva já demonstravam vários tipos de preocupações relevantes à qualidade dos seus produtos, uma vez que, participava de todo o processo produtivo. Mas foi a partir do séc. XX, que houve uma série de análises e estudos sobre o tema.
No início do séc. XX, os Estados Unidos já era uma nação industrialmente desenvolvida. A gestão da qualidade era basicamente informal, supervisores e artesãos eram utilizados para treinarem operários não-capacitados. Não existia no organograma um departamento de qualidade, havia inspetores específicos, porém estes estavam espalhados por diversos departamentos de produção.
Em algumas fábricas como a Hawthorme da Bell System (empresa de telefonia da época), conseguia qualidade em seus serviços, na utilização de priorizar o cumprimento de prazos e garantir a lucratividade. Havia defeitos, no entanto, cabia a todos, um enorme esforço para localizar e remover os problemas, e tudo isto só era possível com muito trabalho e altos custos.
“Em muitas empresas, os defeitos só iam aparecer no mercado mesmo, exigindo o conserto pelo cliente ou pelo serviço de assistência técnica. Os primeiros automóveis, por exemplo, eram vendidos com caixas de ferramentas.” (JURAN, 1997).
Após algum tempo os departamentos de inspeção acabaram, e surgi então o departamento de qualidade, reportando apenas ao presidente da indústria. A criação deste departamento da qualidade gerou problemas e um deles foi que, para muitos a qualidade era de responsabilidade apenas do departamento de qualidade.
Todas as empresas utilizavam-se das mesmas estratégias, até o surgimento do Japão.