Gestão da Qualidade
Quais são as barreiras culturais que perpetuam os antigos padrões de produção praticados na primeira revolução industrial e durante o fordismo?
Com a Era da Máquina o mundo passou por grandes transformações na forma de produzir e a produção em série aumentou a oferta de bens de consumo. As invenções transformaram o mundo em uma aldeia global e a Revolução industrial consolidou definitivamente o sistema capitalista. Neste contexto, a mão-de-obra era abundante e barata. “Pobres diabos dispostos a aceitarem a dura disciplina do trabalho fabril.”
Apesar da Revolução Industrial ter inaugurado uma nova era para o mercado e sistema de produção, por outro lado trouxe graves problemas sociais, entre eles o trabalho opressivo que os operários tinham que se ajustar, salários irrisórios que eram pagos em vales trocáveis nos estabelecimentos dos patrões, jornadas de trabalhos que podiam chegar até 16 horas diárias, mas por outro lado, a miséria e doenças eram tantas fora das fábricas que sempre havia uma multidão disposta a aceitar as péssimas condições de trabalho impostas na época.
“Olhai para elas quando vêm pra a cidade de manhã e partem à noite. Há muitas mulheres pálidas, magras, descalças na lama(...). E há também crianças – mais do que mulheres – não menos pálidas, não menos sujas, cobertas de farrapos, besuntadas do óleo dos teares que as esparrinhou durante o trabalho. (Dr. Villermé, apud HENDERSON, W.O. A Revolução Industrial. Lisboa/São Paulo/Edusp, 1979, p52).
A partir da segunda fase da Revolução Industrial, os ramos metalúrgico e químico e a indústria automobilística assumem grande importância nesse período. Nesse contexto, surge o fordismo, sistema de técnica e de trabalho que irá transformar profundamente o modelo de produção capitalista . O termo em si, se refere ao empresário Ford, criador da empresa homônima de automóveis em Detroit. Com o