Gestão da Qualidade Total
INTRODUÇÃO
Nos anos mais recentes as organizações vêm sofrendo profundas mudanças, nas relações sociais, políticas e econômicas, tendo reflexo notável na vida das empresas e nas variadas tecnologias, gerando assim, uma grande transformação nas relações de trabalho. Neste panorama globalizado, vale destacar a necessidade de reformular a política industrial, incorporando novas tecnologias, novos modelos de organização, produção e gestão, colocando ênfase na qualidade e competitividade de mercado e indústria. A preocupação com a qualidade já era notável desde a década de 20 a partir do questionamento da qualidade e variabilidade encontrada na produção de bens e serviços, propostas por W.A. Shewrt. Logo após a Segunda Guerra Mundial, o Japão precisa iniciar seu processo de reconstrução, W.E. Deming, foi então convidado para treinar empresários e industriais sobre o controle estatístico de processo e gestão da qualidade. O período pós-guerra trouxe novas dimensões do planejamento das empresas. A crise dos anos 70 trouxe à tona a importância da disseminação de informações. Na década de 80 o planejamento estratégico se consolida, tendo com interesse básico o impacto estratégico da qualidade, levando em consideração a sociedade competitiva. A competitividade, como propõe McNulty (1989), está associada com a eficiência interna da indústria e com o desenvolvimento de novas tecnologias, novas fontes de fornecimento, e novo tipo de organização. Completa ainda que não é a competição de preços que conta, mas a competição oriunda numa nova tecnologia, numa nova fonte de suprimentos, num novo tipo de organização. A qualidade é hoje uma das principais estratégias competitivas para as mais diversas empresas de setores distintos, estando intimamente ligada à produtividade, melhoria de resultados e aumento de lucros através de redução de perdas e do desperdício, do envolvimento de todos na