Por que a arquitetura de cloud computing incomoda executivos? 16 Fev 2011| FONTE - CIO-EUA Ela vai contra muitas regras na TI com o uso de recursos redundantes. Compartilhar o mesmo hardware também é motivo de discussão. Muitos executivos se incomodam com o fato de provedores de computação em nuvem partilharem o mesmo hardware para abrigar dados confidenciais corporativos, ainda assim, o real fator de desperdício é a má organização de processo internos nas empresas. Esse é o alerta do editor da CIO.com. Bernard Golden. Uma das reações mais interessantes que percebemos em executivos de TI é a crítica quanto às vantagens de manter dados da corporação sem servidores hospedados na nuvem e sua propensão a preferir investir altos volumes de recursos em estruturas locais para dar conta do armazenamento e da distribuição das informações na empresa. Quando se fala que sistemas redundantes – característica fundamental dos ambientes em nuvem – são essenciais para manter o sistema rodando em uma fração de seu desempenho total com vistas a garantir maior disponibilidade, criticam inclusive essa tática por acreditar tratar-se de um desperdício total de recursos. De alguma maneira, a percepção de que os recursos de TI devem ser tratados como bens de baixo custo e, portanto, devem superar as necessidades da organização, vai contra crenças canônicas de toda a TI. Essa se baseia na otimização desses recursos – volto a repetir – baratos para justificar seus altos custos. Acontece que a TI não é um recurso caro. Servidores são, na melhor das avaliações, estupidamente baratos. O mesmo pode ser dito sobre o custo de conexões. O que dizer sobre recursos para armazenamento? A 60 dólares por disco rígido com capacidade de 1 TB, não há o que discutir. Resistência Sempre nos deparamos com empresas resistentes a adotar novas arquiteturas de computação em nuvem; parecem esquecer que o custo real em uma companhia não é o equipamento ou a tecnologia e, sim, as pessoas. Todos, sem exceção, de