Gerenciamento de Projetos Aplicado a Processos Criativos

Gerenciamento de Projetos Aplicado a Processos Criativos
Estudo de Caso: Escritório de Arquitetura

INTRODUÇÃO
Criatividade tornou-se um termo muito popular. Que pessoa, empresa, cidade ou região aspiraria ser “não criativo”? Entretanto, o crescente entusiasmo pela criatividade precisa ser estudado mais profundamente, para entendermos adequadamente as características distintivas dessa nova economia do conhecimento, da qual as indústrias criativas são as unidades centrais.

O desenvolvimento tecnológico e a crescente disponibilidade de recursos para automação de tarefas repetitivas têm influenciado o perfil das atividades executadas por pessoas em organizações de todos os portes. As pessoas estão trabalhando em atividades cada vez mais especializadas, enquanto empresas de todos os segmentos se tornam mais dependentes do seu capital intelectual.

A expressão ‘indústrias criativas’ é relativamente nova, surgiu nos anos 1990, associada originalmente ao contexto das políticas públicas de cultura. O termo designa hoje os setores nos quais a criatividade é uma dimensão essencial, ou seja, a indústria que tem origem na criatividade, habilidade e talento individual. Tais indústrias têm um potencial de crescimento econômico e de criação de empregos através da exploração da propriedade intelectual.

Neste contexto, mostra-se interessante verificar o grau de maturidade em gerenciamento de projetos nas ‘indústrias criativas’, pesquisando uma empresa onde o processo criativo é o principal elemento de produção – um escritório de arquitetura – para avaliar os dados obtidos nas pesquisas, além dos impactos dos processos de planejamento e controle adotados, e se necessário, sugerir boas práticas de gestão de tempo segundo o PMBoK.

Conscientes das limitações teórico-metodológicas existentes, o presente trabalho não dispõe de recursos para elaborar um estudo aprofundado em diferentes ramos da indústria criativa ou propor uma metodologia geral de gerenciamento do referido