CIÊNCIA E RELIGIÃO, ELAS PODEM ESTABELECER VALORES MORAIS PARA O INDIVÍDUO?
CAMPUS CHAPECÓ – SC
CURSO DE BACHARELADO EM EMFERMAGEM – INTEGRAL
ACADÊMICA: ANGELA MARIA GOMES
CIÊNCIA E RELIGIÃO, ELAS PODEM ESTABELECER VALORES MORAIS PARA O INDIVÍDUO?
Atualmente onde a falta de perspectivas de vida do ser humano está cada vez maior, há uma padronização de valores e sentimentos, e a religião ocupa uma papel importante na hora de definir costumes e valores de um indivíduo.
O homem quando entra para uma comunidade/sociedade tende a abdicar de suas ações em favor das expectativas de determinado sistema, ou seja, quando este passa a fazer parte de determinada religião ele passa a seguir a doutrina e regras dessa religião, e suas ações estão sujeitas a prêmios ou a punições (se fizer algo errado o individuo se torna um pecador, se segue a doutrina corretamente ganha um “lugarzinho” no céu). Assim se dá a comunicação entre o sistema social e o sistema psíquico, operado entre religião e indivíduo, se tornando assim um mecanismo de manutenção da coesão da ordem social, estabelecendo valores éticos e morais para a sociedade.
Segundo Durkheim, para que os atores de uma estrutura de papeis sociais conheçam seus papéis e tenham expectativas quanto à ação dos outros, para que compartilhem crenças e valores morais, se faz necessária a padronização desses valores e crenças (CHARON, 2001, p. 149). A cultura e a estrutura são as responsáveis por essa padronização. A estrutura social, disposta em fragmentos sociais, é o que ajuda a manter coesa a organização social. Podemos dizer que é ela quem define, nas sociedades industriais, a divisão do trabalho e das demais funções sociais. E como vivemos em uma sociedade altamente tecnológica, onde o homem tem se tornado cada vez mais um ser individualista, e tem se perdido essa padronização de valores passamos a ter que olhar com outros o conceito de moral.
Assim, Sam Harris toca no assunto, como determinar o que é certo ou errado, abordando a moral de uma