anarquismo
Originária do termo grego “ánarkhos”, sem governo, o anarquismo tem origem incerta, porém alguns pensadores como William Godwin e Pierre- Joseph Proudhon inspiraram a bastante essa ideologia que motivou significativos movimentos sociais nos séculos XIX e XX.
Tendo como maior objetivo o progresso e o fim da opressão, essa teoria política libertária prega a autogestão e o fim do convencionalismo, negando qualquer autoridade, buscando romper com princípios sociais e políticos vigentes no mundo atual, tais quais, propriedade privada, lei, ordem e assumindo diversas dimensões admitidas por seus teóricos e militantes afim de alcançar uma revolução globalizada na forma de se fazer política.
Esse socialismo libertário tem ação social baseada nos indivíduos que fazem parte da sociedade e voltada aos mesmos, com gestão direta do corpo social para ele próprio, onde se propõe uma democracia participativa, aonde todos façam parte ativamente do porvir da comunidade
Um dos mais conhecidos questionamentos a respeito da anarquia vem de Thomas Hobbes, que afirma que se não for transferido o direito de governo para um único homem ou uma assembleia, autorizando assim todas as suas ações para que seja assegurada a paz e a defesa comum, o ser humano viverá na condição de guerra generalizada, pois inexistem forças legais para punir quem quer que quebre as regras de cooperação social.
No entanto é possível que tal colaboração coletiva exista na ausência de leis e de uma estrutura administrativa específica através, por exemplo, de acordos mútuos, ou que esse arcabouço não seja assentado através da força, ou ainda que seja executável um sistema jurídico que não possua executivo, policiamento, mesmo que a existência de algumas concordâncias pudesse constituir um governo. Circunstâncias essas desconsideradas por Hobbes.
Já para Locke os problemas