Anarquismo
O movimento surgiu por volta do século XIX, em um período de ascensão do movimento operário. Iniciando-se na França, depois Rússia, Itália chegando ao Brasil no final do século XIX, trazido pelos espanhóis, Franceses e belgas.
As origens do movimento derivam da concepção individualista dos direitos naturais, defendida por John Locke. Para o filósofo inglês, haveria um contrato voluntário acordado entre indivíduos iguais em direito e em deveres. Os anarquistas e os liberais foram os primeiros a extrair das ideias de John Locke profunda implicações políticas.
Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas. Nesse período, em razão do grau elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras campanhas antianarquistas. Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços de solidariedade (indiferença) entre os homens, quando, em realidade, um dos laços mais valorizados pelos anarquistas é o auxilio. À ausência de ordem - ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nome de "anomia".
Os anarquistas se caracterizaram pela pouca inclinação à constituição de grandes organizações, formando