Geração Y e o futuro
Entre os anos de 1980 e 1999 há o nascimento de uma nova geração, conhecida como geração Y. O termo geração Y deve-se a um fato curioso: Quando a antiga União Soviética exercia forte influência sobre países de regime comunista, chegava a definir a primeira letra dos nomes que deveriam ser dados aos bebês nascidos em determinados períodos. Nos anos de 1980 e 1990 a principal letra era a Y. Isso realmente não teve muita influência no mundo ocidental a capitalista, mas posteriormente muitos estudiosos adotaram essa letra para designar os jovens nascidos nesse período (OLIVEIRA, 2010). Esses jovens nasceram de famílias estruturadas em um modelo mais flexível, o convívio com os pais tornou-se diferente das gerações anteriores. Hoje eles possuem influências de várias pessoas, como tios e avós. E as mães também estão inseridas no mercado de trabalho. Além disso, é comum ter pais separados e irmãos de pais diferentes (OLIVEIRA, 2010). A geração Y presenciou a explosão da Tecnologia da Informação, neste sentido é caracterizada como sendo a geração da interação (COIMBRA; SCHIKMANN, 2001). São considerados filhos da tecnologia por representarem a primeira geração da história totalmente imersa na interatividade, hiperestimulação e ambiente digital (TAPSCOTT, 2008 apud VASCONCELOS et al., 2010). A chegada da internet permitiu ao jovem da geração Y infinitas possibilidades, como a comunicação rápida e sem fronteiras e o acesso a quaisquer conteúdos (OLIVEIRA, 2010). Considerados autoconfiantes, amam atividade engajadoras, das quais participem como protagonistas (CALLIARI; MOTA, 2012). Autoconfiança é uma marca de suas personalidades, o que propicia serem mais ousadas e empreendedores (HAASE, 2011). Os jovens da geração Y respeitam as pessoas detentoras de conhecimento e expertise e não se importam com idade, posição na organização ou posse. Esta geração está começando a manifestar uma