Geração de Processadores
O primeiro computador do mundo foi o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), criado pelos professores John Mauchly e J. Presper Eckert da Universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos e com colaboração de Alan Turing, que acabara de desenvolver Colossus, máquina que decifrava a criptografia alemã durante a II Guerra Mundial.
Os professores propuseram para o exército norte-americano em 1943 a construção desta máquina para auxiliar nos cálculos de precisão necessários para balística, porém fora concluída em 1946, após o fim da guerra.
Era uma máquina grande e pesada: Pesava 33 toneladas e ocupava uma área de 212m² e sua capacidade de processamento era equivalente a uma calculadora de bolso moderna.
O Eniac funcionava por tubos de vácuo, resistores e capacitores, sua velocidade de clock atingia 100KHz e gastava 174Kw de energia para operar. Um Pentium a 150Mhz é capaz de realizar 300 milhões de somas por segundo, enquanto o ENIAC apenas conseguia realizar 5000. A memória do ENIAC guardava 200bits, enquanto qualquer smartphone hoje tem pelo menos 128MB, ou seja, 1.073.741.824 de bits.
Com o rápido desenvolvimento dos transistores entre 1952 e 1960, os tubos de vácuo tornaram-se obsoletos e foi este avanço tecnológico que permitiu a criação de máquinas muito mais rápidas, menores e mais baratas, o ponto crucial para o surgimento dos microprocessadores.
Nos meados da década de 70 os computadores começaram a ter preços cada vez mais acessíveis. E em 1971 a Intel apresenta o Intel 4004, o primeiro microprocessador em um chip simples e também o primeiro disponível comercialmente. Inicialmente para calculadoras, acabou partindo para outros usos que impulsionaram as indústrias a desenvolverem outros projetos semelhantes ou melhores e as tornando multibilionárias hoje.
Desde então, os processadores evoluíram assustadoramente. Os processadores não foram apenas os componentes dos computadores que mais evoluíram, mas sim o dispositivo que evoluiu