Processadores de 8ª geração
Durante a Computex 2002, a AMD apresentou ao público alguns protótipos rodando seus processadores de 8ª geração, que utiliza uma nova arquitetura de 64 bits. Esses processadores receberam o nome-código Hammer (martelo, em inglês), e AMD durante essa feira fez uma pesada campanha de divulgação dessa nova família, não só distribuindo martelos infláveis para o público, como também um martelo inflável gigante no alto do New York New York, o shopping center em frente ao pavilhão de exposições de Taipé (capital de Taiwan). Tanta euforia não é para menos. A grande vantagem dessa nova geração de processadores é que, apesar de ter um novo conjunto de instruções de 64 bits - o que em princípio torna o processador incompatível com os softwares atualmente existentes, que são de 32 bits -, ela consegue rodar diretamente softwares antigos, isto é, os softwares de 32 bits que atualmente utilizamos. Ser 100% compatível com o software hoje existente significa que a aceitação do processador é muito mais fácil e rápida. Os processadores da família Hammer obviamente também aceitarão o código de 64 bits da AMD (chamado x86-64), que é uma tecnologia proprietária da AMD e incompatível com o conjunto de instruções IA-64 da Intel, utilizada nos processadores Itanium e Itanium 2. É claro que sistemas operacionais e softwares escritos nativamente usando esse novo tipo de código deve demorar para aparecer, mesmo com todo o esforço do fabricante. Falando na Intel, seus processadores IA-64 (família Itanium) acabaram sendo voltados para o mercado de servidores de alto desempenho e, portanto, ainda longe de serem utilizados em micros "comuns" - o que acabou deixando a AMD com um grande trunfo de marketing nas mãos, já que ela será o primeiro fabricante de processadores com tecnologia de 64 bits para o usuário final. As táticas comerciais ainda não estão muito claras, mas nós pudemos ver algumas coisas de concreto na feira. No início existirão dois processadores,