generos textuais na educação infantil
A leitura figura como um dos principais exercícios para o desenvolvimento da linguagem oral e da autonomia da criança, tornando-o um sujeito reflexivo e crítico que conhece o mundo e se percebe como sujeito participante tanto do processo educativo quanto do meio social em que está inserido. É o que sugere GOES (1990, p. 16): A leitura para a criança não é, como às vezes se ouve, meio de evasão ou apenas compensação. São próprias emoções e reações. Partindo deste princípio compreendemos que a leitura deve ser vivenciada a partir da educação infantil, atuando como agente mediador entre a criança e a formação de sua personalidade, de sua concepção de mundo e a faz conhecer sentimentos próprios da humanidade, um exemplo é o bem e o mal, sentimentos bem presentes na literatura infantil (MAGNANELLI, 2005. p.2). Além de favorecer o conhecimento de mundo, favorecer o desenvolvimento das emoções e das relações afetivas, a leitura na educação infantil atua como o primeiro passo para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, o que resultará em um adulto leitor, capaz de fazer inferências entender e interpretar qualquer texto. Neste sentido o Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI) afirma que: A aprendizagem da linguagem escrita é “um processo de construção de conhecimento pelas crianças por meio de práticas que tem como ponto de partida e de chegada o uso da linguagem e a participação nas diversas práticas sociais de escrita”. Aponta ainda que “as instituições e profissionais de educação infantil deverão organizar sua prática de forma a promover as seguintes capacidades nas crianças: (...) interessar-se pela leitura de histórias; familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc.” (Brasil/MEC, 1998, v.3, p. 122 e 131).
Compreendendo e