Furtos infantis
Claudete Corrêa1
Franciele Camargo Kurtz2
Silvana Cesca Salvan3
Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC
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RESUMO O conceito de furto só começa a ser incorporado à criança, após a aquisição de um desenvolvimento suficiente do conceito de propriedade de si e do outro, além do conceito de bem e mal, com todas as suas consequências morais e sócios culturais. Na infância, o furto não tem o mesmo significado que o furto dos adultos. Nos adultos há intenção criminosa, já nas crianças ainda não tem noção de seus atos, por isso ha ausência de culpa. Abordaremos quais os motivos que levam as crianças a praticar furtos. Nas primeiras vezes que as crianças furtam, as justificativas são mais simples. Mas quando acontece com frequência é inevitável que os pais fiquem angustiados, pelo fato de que os pais não sabem o que levou a criança a praticar tal ato, qual a sua dimensão, a quanto tempo isso acontece e o seu significado. Diante dos furtos infantis, os adultos, muitas vezes, assumem atitudes opostas, indiferença diante do fato ou repressão exagerada.
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Palavras chaves: criança, furto, escola.
1 Acadêmica da 3ª fase do curso de Psicologia
2 Acadêmica da 3ª fase do curso de Psicologia
3 Acadêmica da 3ª fase do curso de Psicologia
INTRODUÇÃO
Segundo Barros (2002) de acordo com os dicionários, há diferença entre furtar e roubar. Furtar é apoderar-se de coisas alheias, às escondidas, sem usar violência. Roubar é apoderar-se de coisas alheias, com ameaças ou violência.
No contexto escolar, podemos encontrar crianças que se apropriam de objetos alheios. De acordo com alguns estudiosos, não seria adequado chamar esse comportamento de furto nem de roubo. Na infância, os furtos não têm o mesmo significado que o furto dos adultos (Barros 2002).
Nesta fase do pré-operatório (4 a 6 anos), a criança não se sente