A Entrevista Clínica, os Problemas de Comportamento, Psicose Infantil e Psicose de Segunda Infância
Comportamento e as Psicoses
Infantis
Entrevista Clínica
1 - Relações pais-filho-clínico
2 – Os modos de comunicação entre o clínico e a criança
Relações pais-filho-clínico
A primeira entrevista é rica em informações
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Quem contactou a Instituição
A forma de contacto
A motivação
Quem vem à consulta
• A criança com a mãe – situação banal
• A criança com os pais – pode ser uma manifestação de pais atentos e motivados ou pais em discórdia
• A mãe sozinha
• A criança, a mãe e a fratria – Problemas de interacções fraternais ou pertencentes a uma classe social baixa
Relações pais-filho-clínico
• A criança sozinha ou acompanhada de terceiros – Rejeição familiar mais ou menos clara
• A criança com o pai – Discordância familiar, divórcio ou outras situações ( falecimento da mãe, trabalho do pai em casa...)
A tecnica de entrevista com os pais deve ser alternada entre o livre discurso parental e questões particulares. O primeiro revela os modos de comunicação, defesas, os fantasmas familiares e pode ser sentido pelos pais como uma situação negativa.
Relações pais-filho-clínico
• O psicólogo deve ainda estar atento aos diversos níveis de comunicação e de trocas familiares:
• Nível infraverbal: A distribuição das pessoas no Setting terapêutico, a quem a criança se dirige
• Nível verbal: qualidade do discurso, ruptura com a realidade...
É comum que a criança intervenha no discurso parental para corrigir uma observação (ex. da J. 3 anos, “não digas isso”, quanto a mãe refere que o pai está preso) ou para chamar a atenção exclusivamente para ela
O modo de comunicação entre o clínico e a criança
O objectivo da entrevista é estabelecer uma verdadeira comunicação assente na troca afectiva positiva e é em si mesma terapêutica
Os principais meios de comunicação:
• Jogo – A criança através do jogo identifica-se com as pessoas do seu meio, ocupa um determinado espaço
O modo