Duas correntes teóricas para atuação dos professores em hospitais
Após a leitura explique quais são as duas correntes teóricas para a atuação de professores em hospitais. Com qual delas você concorda e por quê?
A Pedagogia Hospitalar pode ser conceituada a partir de duas correntes teóricas que se complementam. A primeira delas defende o trabalho do professor no hospital como ação pedagógica restabelecedora das ligações com a vida em casa e na escola, mediação didática-educativa que promove o desenvolvimento da aprendizagem (Fonseca, 1999); a Classe Hospitalar como meio ratificador do direito à educação que promove educação, oportuniza o desenvolvimento e contribui para a reintegração da criança hospitalizada à sociedade e à escola após alta hospitalar (Ceccim, 1997). Essa corrente defende a presença de professores em hospitais para a escolarização das crianças e jovens internados segundo os moldes da escola regular, contribuindo para a diminuição do fracasso escolar e dos elevados índices de evasão e repetência que acometem freqüentemente essa clientela em nosso país.
A outra corrente de pensamento segue passos como os da professora Regina Taam, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que sugere a construção de uma prática pedagógica com características próprias do contexto, tempos e espaços hospitalares e não simplesmente transplantada da escola para o hospital. Segundo essa autora (Taam, 1997), faz-se necessária a construção de uma “pedagogia clínica”, termo utilizado em seu artigo publicado na Revista Ciência Hoje. Com forte embasamento na teoria da emoção do médico francês Henri Wallon (1879-1962), Taam (2000) defende a idéia de que o conhecimento pode contribuir para o bem-estar físico, psíquico e emocional da criança enferma, mas não necessariamente o conhecimento curricular ensinado no espaço escolar. Segundo ela, o conhecimento