Fratura exposta
Não é necessariamente exposição para o exterior mas, também, para cavidades contaminadas como a boca, tubo digestivo, vias aéreas, vagina e ânus.
A meta primaria da assistência pós-operatória é fazer com que o paciente levante e se mova o mais rápido possível. A fixação interna do local de fratura permite movimentação e sustentação de peso precoce no membro envolvido, o que minimiza as complicações do repouso no leito, edema, atrofia muscular, contraturas de tecido moles e osteoporose.
* Na maioria das formas de fixação interna, não existe necessidade de imobilização externa (ex: gesso). Se a estabilidade do local de fratura pode ser conseguida apenas com fixação externa, um gesso de quadril espiralado precisará ser usado por 6 a 12 semanas, e o paciente precisará evitar sustentar o peso sobre a perna envolvida. É importante para esse paciente que faça parte de seu plano de assistência uma deambulação limitada com um andador, independência nas transferências, a mobilidade na cadeira de rodas.
* Após a fixação interna de uma fratura de colo do fêmur, devem ser iniciadas as seguintes atividades:
1- Movimentação ativo-assistido e ativo do quadril envolvido para manter a mobilidade e evitar contraturas. A mobilização passiva contínua pode também ser usada no período pós-operatório inicial.
2- Exercícios de contração isométricas (endurecimento dos glúteos e quadríceps) e estimulação elétrica neuromuscular para minimizar a atrofia muscular.
3- Exercícios ativos de tornozelo para manter a circulação e diminuir a possibilidade de doença tromboembólica. Massagem feita de distal para proximal do membro inferior melhorará a din6amica dos fluidos e minimizará a hipersensibilidade do membro operado.
4- Flexão e extensão resistida de joelho e possivelmente exercícios com resistência manual leve no quadril envolvido para