Fratura Exposta
É a Fratura na qual há uma ruptura na pela e nos tecidos moles subjacentes ( invólucro), permitindo uma Comunicação do Foco de Fratura (tecido ósseo) com o Meio Ambiente (meio externo).
Esta Comunicação pode ser:
Direta: Quando se visualiza o foco de fratura através da ferida das partes moles.
Indireta (através do Hematoma Fraturário): Não se visualiza o foco de fratura na lesão das partes moles.
O Diagnóstico de Fratura Exposta, em alguns casos, pode ser mais difícil, principalmente, quando não se visualiza a possível comunicação do foco de fratura com o meio externo, ou seja, a exposição óssea se encontra mascarada.
Fratura Exposta Oculta: Quando a exposição da fratura ocorre na boca, tubo digestivo, vagina e ânus.
E existem casos em que a ferida na pele é pequena e distante do foco de fratura, o que deixa dúvida, portanto, ferida na pele em membro com fratura considera-se Fratura Exposta até que prove o contrário.
Introdução
É ainda um grande desafio para os cirurgiões que lidam com o trauma
Geralmente está associada a trauma de alta energia: Politraumatizados
É uma lesão complexa envolvendo partes moles e tecido ósseo
Exigem cirurgiões experientes
Devem ser tomadas decisões terapêuticas importantes de forma rápida e eficaz
O Tratamento inicial influencia de sobremaneira na evolução da fratura exposta
Classificação:
Considera 3 Fatores:
Energia Cinética do Trauma
Tempo de evolução da fratura exposta
Local onde ocorreu a fratura
Analisa 3 Fatores:
Característica das lesões das partes moles
Configuração da Fratura
Grau de Contaminação
Tipo I:
Ferida na pele até 1 cm
Contaminação mínima
Configuração da fratura: Transversa ou oblíqua curta: deslocamento mínimo do periósteo e partes moles
Tipo II:
Ferida na pele entre 1 á 10 cm
Contaminação moderada
Configuração da fratura: Transversa, oblíqua curta ou cominução mínima: deslocamento do periósteo moderado à extenso
Tipo III: