FRATURA EXPOSTA
Hospital Cajuru
Definição
Aquela em que ocorre ruptura na pele e nos tecidos moles subjacentes,permitindo a comunicação óssea direta ou de seu hematoma fraturário com o ambiente. A comunicação mascarada refere-se principalmente à fraturas cuja comunicação ocorre pela boca, pelo tubo digestivo, ela vagina e pelo ânus.
Classificações
1) Classificação de Gustilo e Anderson para fraturas expostas. É a mais utilizada pelo mundo.
Tipo I: ferida da pele de até 1 cm, com descolamento mínimo de periósteo e/ou partes moles. Contaminação mínima. Fratura transversa ou oblíqua curta. Lesão de dentro para fora.
Tipo II: Ferida na pele entre 1 a 10 cm. Deslocamento de periósteo e/ou partes moles de moderado a extenso (retalhos, avulsão). Esmagamento mínimo ou moderado. Contaminação moderada. Fratura transversa ou oblíqua curta ou cominação mínima da fratura.
Tipo III: Ferida com mais de 10 cm. Extensa lesão de partes moles e deslocamento do periósteo e/ou esmagamento. Contaminação significativa. Trauma de alta energia, fraturas multifragmentárias ou perda óssea.
IIA: Nesse grupo, após debridamento, é obtida a cobertura óssea com partes moles de maneira adequada, apesar de lacerações e retalhos presentes. Fratura segmentar e por PAF ou ocorridas no campo são incluídas aqui.
IIIB: Lesão extensa, que não permite cobertura óssea no primeiro tempo, normalmente necessitando de reconstrução com retalhos e enxertias posteriores.
IIIC: Qualquer fratura associada á lesão arterial que necessita reparo cirúrgico para manter a viabilidade do membro.
As fraturas expostas segmentares, as lesões ocorridas no campo e em ambientes altamente contaminados, as lesões por PAF e as de alta energia são, automaticamente, classificadas como de grau III.
2) Classificação de Tschern é para as lesões de partes moles associadas às fraturas expostas/fechadas: dividiu-se as fraturas em sete grupos, sendo os três primeiros considerados fraturas fechadas e os quatro últimos, expostas, sempre em