Foucault e a educação.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
Profª. Ludimila
Resenha do artigo, Foucault a educação e as resistências, agonizando a máquina panóptica, do autor Gilmar José De Toni, artigo este presente no capitulo XVIII do livro: Filosofia e Educação – aproximações e convergências organizado por Paulo Eduardo de Oliveira. Gilmar José de Toni é Doutor em Filosofia Pela universidade Estadual de Campinas, Mestre em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba e Bacharel e Licenciado em Filosofia e Licenciado em História pela universidade Federal da Integração Latino America.
Mestrando: Claudir Zmuda O presente artigo apresenta uma abordagem sobre Foucault e a educação. O autor parte de uma perspectiva que pode ser encontrada no segundo eixo das investigações de Foucault e que é muito explorada por pesquisadores do campo educacional, conhecido como o eixo genealógico. Neste eixo, Foucault trata sobre o poder, suas estratégias e as formas de saber. Por isso o autor foca sobre o sistema educacional em Foucault a partir de alguns conceitos essenciais, tais como: a disciplina e sua principal máquina, o panóptico. Foucault utilizou esses conceitos para mostrar o funcionamento da sociedade ocidental, principalmente a partir do final do século XVIII, e também para mostrar como o indivíduo Moderno é produzido a partir da contribuição dessa forma arquitetônica. O panóptico é o foco do estudo do presente artigo, pois conforme Foucault distribui as relações de forças ou de poder com suas estratégias e que servem para caracterizar nossa sociedade como disciplinar, que é onde se localiza o arquivo do saber com suas técnicas que captam o indivíduo e seu comportamento. Tendo em vista que o panóptico e a disciplina são as duas principais formas que se desenvolvem na estrutura da sociedade ocidental, pelo menos nos últimos três séculos, através da fórmula “ver sem ser visto”, que gera o poder para o observador e a partir da demonstração de