Fortalecimento muscular
módulo 2: Eletroterapia
Curso de Graduação em Fisioterapia 3º período Profa Ligia de Loiola Cisneros Aula 5: estimulação motora
Roteiro da aula
Definição de estimulação motora Tipos de fibras e respostas a EE Fortalecimento e fadiga Parâmetros Opções de corrente Perguntas clínicas
Estimulação motora
Significa produção de contração muscular pelo uso do estímulo elétrico, pela via de inervação motora (músculo inervado) ou direta das fibras musculares (músculo denervado)
Quando PAs se propagam por nervos motores... Despolarização
Contração muscular
Relembrando ...
Unidade motora (célula de corno anterior + neurônio motor alfa + todas as fibras musculares inervadas) Fibras tipo I: Tônicas, vermelhas, de contração lenta, menor velocidade de encurtamento, mitocôndrias grandes, neurônio motor de pequeno diâmetro e baixa velocidade de condução, fadiga lenta
Fibras tipo II: Fásicas, glicolíticas, brancas, de contração rápida, maior velocidade de encurtamento, neurônio motor de diâmetro largo e velocidade de condução maior, fadiga rápida, atividades anaeróbicas
Diferenças entre contração voluntária e contração por estímulo elétrico
Ordem de recrutamento: EE (tipo II, tipo I) CV (tipo I, tipo II) CV: aumento gradativo e harmonioso da contração. EE: rápido (ativação simultânea de todas as UMs) EE: eficaz para fortalecimento de fibras enfraquecidas por desuso (ganho de força, trofismo) EE: maior fadiga (!). É necessário maior descanso entre as contrações
EE fortalece os músculos por dois mecanismos:
Sobrecarga (mais carga, mais força, maior ganho) INTENSIDADE Especificidade (fibras tipo II) recuperação mais rápida e ganhos maiores de FM do que tratamentos somente com CNT É possível trabalhar as duas fibras (fásicas e tônicas) dependendo dos parâmetros usados
Para ganhar FM
Ganhos em músculos saudáveis: contrações no mínimo 50% da CIVM Ganhos em músculos lesionados: 10% da CIVM Para ganho de resistência