Filosofia Medieval
Um marco histórico: A filosofia medieval
Priscilla Harumi Yoshy Pacheco*
RESUMO: Este artigo pretende fomentar por meio de pesquisas, o estudo da Filosofia Medieval, que caracterizou um marco na história da humanidade e continua sendo objeto de estudos na atualidade. Estudar a Filosofia Medieval é permitir esse contato com a história da combinação entre o antropocentrismo e o teocentrismo, ou seja, o norteamento para a compreensão entre fé e a razão. A Filosofia Medieval amplia suas raízes e caracteriza um período de abertura a criticidade, e é nesse panorama histórico que o pensamento filosófico se desenvolve.
PALAVRA-CHAVE: Patrística; Filosofia; Fé; Razão;
INTRODUÇÃO
Ontem à noite, já em minha cama, de luz apagada sentindo aquele agradável relaxamento que antecede o sono, entregue a devaneios, quase sonhos, fui violentamente trazida de volta a realidade por estranho ruído. Seria uma porta batendo? Alguém teria entrado em minha casa? Algo que caíra lá fora? O salto de um gato descuidado? Ou será que minha imaginação teria pregado uma peça em meus sentidos quase adormecidos? O ruído teria sido real ou imaginário?
Como saber? Ou como conhecer? É uma das perguntas fundamentais que vem perseguindo o ser humano desde que o homem é homem. (ARANHA,2003, p. 48)
Para muitos o período Medieval é caracterizado como período das trevas onde a consciência permanece de forma estática e não há dinamismo na forma crítica do pensar dos filósofos da época.
Convêm ressaltar que a Filosofia Medieval foi um período rico em conhecimento e arte, contrário as ideias de alguns estudiosos que enfatizam que no mundo medieval o pensamento resumia-se apenas na conceituação do senso comum e nas ideologias da religião.
*Graduada em Pedagogia. Especialista em Educação a distância. Cursando pós-graduação em metodologia do ensino de história e geografia pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto,São Paulo, Brasil. Orientadora:Cleide