Filosofia medieval
A Escolástica inventou um método para discussão de ideias filosóficas. Conhecido como disputa, esse artifício consistia em apresentar uma tese, que seria defendida ou refutada com base em argumentos encontrados na Bíblia, na obra de Platão, Aristóteles; e demais Padres da Igreja.
Durante a Idade Média, aconteceu um sincretismo entre as crenças religiosas e o conhecimento clássico. Assim, os filósofos medievais foram influenciados pelas obras de Aristóteles, que foram conservadas e traduzidas pelos árabes Averróis e Avicena. Platão também influenciou o pensamento medieval. Porém, os filósofos da época só conheciam o neoplatônico, pela Filosofia de Plotino do século VI d.C.
Apesar de ter as mesmas preocupações que a Filosofia patrística, filosofia cristã dos primeiros séculos, os pensadores do medievo acrescentaram um assunto importante em sua filosofia: o Problema dos Universais, que diz respeito à ideia e sua relação com a realidade. Fora a filosofia dos gregos, os medievais foram influenciados pelo pensamento de Santo Agostinho, bispo, escritor, teólogo, filósofo, Padre latino e Doutor da Igreja Católica.
Surge nesta época a teologia, que é a Filosofia cristã. Um dos temas mais discutidos por esta vertente filosófica é a prova da existência de Deus e da alma. Era necessário comprovar a existência do criador e do espírito humano imortal.
Entre os assuntos encontrados na Filosofia medieval estão a hierarquia entre os seres existentes (relação de domínio