filosofia da educação
Oralismo é um método de ensino para surdos, no qual se defende que a maneira
mais eficaz de ensinar o surdo é através de da língua oral, ou falada.
A modalidade oralista baseia-se na crença de que é a única forma desejável de
comunicação para o sujeito surdo, e a língua de sinais deve ser evitada a todo
custo porque atrapalha o desenvolvimento da oralização. O oralismo é um dos
recursos que usa o treinamento de fala, leitura labial, e outros, este recurso é usado
dentro das metodologias orais, entre eles, o ‘verbotonal’, ‘oral modelo’ ‘materno
reflexivo’, ‘perdoncini’ e entre outros. O oralismo, ou filosofia oralista, usa a integração
da criança surda à comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a
língua oral (no caso do Brasil, o Português). O oralismo percebe a surdez como uma
deficiência que deve ser minimizada através da estimulação auditiva.
A Comunicação Total inclui todo o espectro dos modos lingüísticos: gestos
criados pelas crianças, língua de sinais, fala, leitura orofacial, alfabeto manual, leitura
e escrita. A Comunicação Total incorpora o desenvolvimento de quaisquer restos de
audição para a melhoria das habilidades de fala ou de leitura orofacial, através de uso
constante, por um longo período de tempo, de aparelhos auditivos individuais e/ou
sistemas de alta fidelidade para amplificação em grupo.
O bilingüismo defende o uso da língua de sinais e do Português, como duas
línguas distintas, reconhecendo o surdo na sua diferença e especificidade. As duas
línguas são usadas, mas não simultaneamente, como propunha a abordagem anterior. Na
prática o bilingüismo se caracteriza, no Brasil, pelo domínio de LIBRAS e Português
(falado e escrito) ou pelo domínio de LIBRAS e do Português escrito.
No bilingüismo, propõe-se que o surdo adquira a Língua de Sinais desde a
mais tenra idade, assim como os ouvintes adquirem a fala. Assim