Filosofia da educação
No mito alegórico, o homem aparece involuntariamente aprisionado durante toda sua vivência. Ele mantém uma postura passiva dentro da caverna escura, é prisioneiro e nem sequer tem ciência de sua condição. Mas Platão não se limita a essa situação: ele liberta um dos prisioneiros e o leva ao mundo iluminado pelo Sol. Esse caminho que se aprende vagarosamente é comparado à ascensão da alma ao mundo inteligível, onde a Idéia do Bem é soberana- que engendrou a luz e o soberano da luz no mundo visível.
A saída da caverna pode ser entendida como um nascimento- é a conquista da luz. E a luz nada mais é do que a presença do Sol. A saída da caverna é o ponto de partida para a ascensão; ou seja; comparado com a educação, entende-se que saída da caverna platônica, foi uma passo para conhecer a luz do conhecimento.
A luz interior é procurada com o intuito de satisfazer a condição humana em relação às emoções que nem sempre são sentidas no dia a dia. Mas os mecanismos utilizados são semelhantes e extraem o homem de uma certa ignorância, confrontando-o com outra realidade.
A educação deve fazer parte do processo da expansão da vida, que sempre começa de dentro. A criança é maleável e ainda não possui o nível de autopercepção dos adultos; por isso, é extremamente importante que qualquer ensinamento seja oferecido de maneira agradável, sem violentar seu crescimento natural.
Embora o ambiente tenha grande importância, o mais importante para a criança são as pessoas mais próximas a ela. Mesmo que no ambiente haja muito sofrimento, se a influência dessas pessoas for do tipo certo, até mesmo o sofrimento em torno pode ser um meio de evocar na criança sentimentos de compaixão e simpatia.
A compreensão de que certas coisas não são agradáveis, que elas deviam ser diferentes ou não deviam existir, produz uma mudança na consciência e faz brotar a vontade e a capacidade de modificá-las. Portanto, o instrutor deve ser uma pessoa que possua